Hoje, dia 28 de outubro, celebramos a menória de São Judas Tadeu, padroeiro de nossa paróquia.
São Judas Tadeu era natural
de Caná da Galiléia, na Palestina. Sua família era constituída do pai, Alfeu
(ou Cléofas) e a mãe, Maria Cléofas. Eram parentes de Jesus. O pai, Alfeu, era
irmão de São José; a mãe, Maria Cléofas, prima irmã de Maria Santíssima.
Portanto, Judas Tadeu era primo irmão de Jesus. O irmão de Judas Tadeu, Tiago,
chamado o Menor, também foi discípulo de Jesus.
A Bíblia trata pouco de Judas
Tadeu. Mas aponta o importante: Judas Tadeu foi escolhido por Jesus, para
apóstolo (Mt 10,4). É citado explicitamente nas Escrituras pelo evangelista
João (Jo 14,22). Na ceia, Judas Tadeu perguntou a Jesus: "Mestre, por que
razão hás de manifestar-te só a nós e não ao mundo?" Jesus lhe respondeu
afirmando que teriam manifestação dele todos os que guardassem sua palavra e
permanecessem fiéis a seu amor.Após ter recebido o dom do Espírito Santo, Judas
Tadeu iniciou sua pregação na Galiléia. Passou para a Samaria e Iduméria e
outras populações judaicas. Pelo ano 50, tomou parte no primeiro Concílio, o de
Jerusalém. Em seguida, foi evangelizar a Mesopotâmia, Síria, Armênia e Pérsia.
Neste país recebeu a companhia de outro apóstolo, Simão. A pregação e o
testemunho de Judas Tadeu impressionaram os pagãos que se convertiam. Isto
provocou a inveja e fúria contra o apóstolo, que foi trucidado, a golpes de
cacetes, lanças e machados. Isso, pelo ano 70. São Judas Tadeu foi mártir, quer
dizer: mostrou que sua adesão a Jesus era tal, que testemunhou a fé com a
doação da própria vida.
A brevíssima Carta de São
Judas, que está na Bíblia, é uma severa advertência contra os falsos mestres e
um convite a manter a pureza da fé. Nos versículos 22-23 propõe pontos
fundamentais de um programa de vida cristã: fé, oração, auxílio mútuo,
confiança na misericórdia de Jesus Cristo.
A imagem de São Judas tem o
livro, que é a Palavra que ele pregou e a machadinha, com a qual foi morto. Os
restos mortais, após terem sido guardados no Oriente Médio e na França, foram
definitivamente transferidos para Roma, na Basílica de São Pedro.